A Terra
produzirá o suficiente para alimentar a todos os seus habitantes, quando
os homens souberem administrar, segundo as leis de justiça, de caridade
e de amor ao próximo, os bens que ela dá. Quando a fraternidade reinar
entre os povos, como entre as províncias de um mesmo império, o
momentâneo supérfluo de um suprirá a momentânea insuficiência do outro; e
cada um terá o necessário. O rico, então, considerar-se-á como um que
possui grande quantidade de sementes; se as espalhar, elas produzirão
pelo cêntuplo para si e para os outros; se, entretanto, comer sozinho as
sementes, se as desperdiçar e deixar se perca o excedente do que haja
comido, nada produzirão, e não haverá o bastante para todos.
Se as
amontoar no seu celeiro, os vermes as devorarão. Daí o haver Jesus dito:
“Não acumuleis tesouros na Terra, pois que são perecíveis; acumulai-os
no céu, onde são eternos.” Em outros termos: não ligueis aos bens
materiais mais importância do que aos espirituais e sabei sacrificar os
primeiros aos segundos. (Cap. XVI, nº 7 e seguintes.)
A caridade e a fraternidade não se decretam em leis. Se uma e outra não estiverem no coração, o egoísmo aí sempre imperará. Cabe ao Espiritismo fazê-las penetrar nele.
A caridade e a fraternidade não se decretam em leis. Se uma e outra não estiverem no coração, o egoísmo aí sempre imperará. Cabe ao Espiritismo fazê-las penetrar nele.
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXV, item 8.)
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